Foto: Reprodução/TV Globo
De acordo com o Clube dos
Editores do RS, mais de 50 mil exemplares de livros foram perdidos por conta
das enchentes do Rio Grande do Sul. De acordo com o clube, ao menos 25 editoras
foram afetadas. Além disso, mais de 300 mil peças arqueológicas foram afetadas
pelas enchentes que assolaram o estado e
deixaram 172 mortos.
Segundo o G1, apenas na cidade
de Porto Alegre, duas editoras somam cerca de 25 mil livros perdidos. A maioria
destas editoras atua de forma independente e, portanto, dependem da venda dos
exemplares no dia a dia para a manutenção destas empresas.
Além destas perdas de editoras,
o Mapa Único do Plano Rio Grande (MUP), do governo do estado, afirmou que 23
bibliotecas públicas tiveram algum prejuízo no RS.
A editora L&PM, que completa
o seu cinquentenário em agosto deste ano foi uma das editoras mais afetadas,
com cerca de 10 mil exemplares perdidos com achei. "Além dos livros
perdidos, nossa sede, na Rua Comendador Coruja, teve perda total, será fechada
e não voltaremos pra lá", lamentou Ivan Pinheiro Machado, um dos
fundadores da editora
A editora Libretos perdeu 12 mil
dos cerca de 15 mil livros que possuía em umk depósito alagado. O prejuízo
estimado é de cerca de R$ 300 mil.
A fim de atenuar os prejuízos e
incentivar o retorno do segmento, um centro cultural está organizando a Feira
do Livro Reconstrói RS, um evento solidário com o objetivo de apoiar o mercado
editorial do estado, prevista para ocorrer entre os dias 14 e 16 deste mês.
MUSEUS E BIBLIOTECAS
O museu Joaquim Felizardo, que
guarda diversos documentos e artefatos que remontam a história da capital
gaúcha, foi atingido pelas enchentes. O prédio, do século XIX, nunca havia sido
afetado por uma enchente.
Os documentos e a maior parte do
acervo se encontravam no patamar superior do prédio, no entanto, o departamento
de arqueologia do museu foi fortemente afetado pelas enchentes, com uma perda
estimada de mais de 300 mil peças.
Por Bahia
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